Alguns respigos dos jornais da Ilha do Pico (ontem e hoje, respectivamente, 5 e 6 de Outubro):
O Dever: na capa e página 12 dá o devido relevo à inauguração da Casa do Pico (no post abaixo falámos ontem disso mesmo).
O Deputado Regional (PSD) Cláudio Lopes (p. 2) faz um justo relevo à participação da Filarmónica Liberdade Lajense na Festival de Bandas Filarmónicas na cidade da Amadora. A Câmara das Lajes, através do seu sector cultural, fez os contactos necessários à realização deste evento com a Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora (SFCIA) e com a Câmara local. Esperemos que para o ano a SFCIA seja devidamente recebida na Vila.
Ermelindo Ávila (p. 3) prossegue a sua “via dolorosa”. Desta vez, em “Solidão Amarga”, fala-nos dos idosos e dos seus problemas, dos Centros de Dia. E refere a obra do projectado novo Lar a construir pela Santa Casa da Misericórdia, na Vila, com o apoio do Governo Regional.
A Página Autárquica (p. 4) anuncia a agenda de actividades Outubro-Novembro, de onde destacamos o cinema de qualidade, a exposição de Cutileiro e as últimas Festas, religiosas ou não, do Verão findo. Nas palavras que dirige quase todas as semanas aos seus munícipes, em boa tradição democrática, a presidente Sara Santos, destaca as relações da Câmara com o Governo, a excelência das obras municipais recém inauguradas e a constituição da empresa municipal, citamos, «vocacionada para a “criação, implementação, desenvolvimento, instalação, gestão, participação e conservação de equipamentos turísticos, desportivos, recreativos, culturais, ambientais e habitacionais de âmbito local no Município das Lajes do Pico.” Desta forma, damos um passo importante e decisivo para o desenvolvimento do Concelho, gerindo de forma mais proveitosa e racional os bens comuns e criando capacidade acrescida de investimento público e privado.».
Jorge Brum (p. 7) tem uma crónica em fragmentos, de que destacamos a sua visão da Vila das Lajes como sendo uma “Mulher”, e realçando aqui as figuras da esposa do director do Museu e a presidente da Câmara. Aqui, destaca o facto de ela se ter “rodeado de equipa consistente e pertinente.” Registamos com agrado a sua ideia de lançar o desafio para a realização de uma iniciativa pública de discussão alargada sobre a Vila das Lajes.
Outros assuntos merecem leitura, obviamente.
O Jornal do Pico destaca igualmente a Casa do Pico, de S. João (1ª página e p. 7). Na vida partidária, destaque para a contestação da maioria PSD na Assembleia Municipal de S. Roque sobre o desinvestimento do Governo neste Concelho.
Carlos Alberto Machado continua as suas “estórias de serão”, desta vez com “Comunidade de escrita” (nº 26) (p. 5). Cláudio Lopes inaugura (p. 6) “Da minha bancada”, na sua qualidade de Deputado do PSD à Assembleia regional. Debruça-se sobre “Duas leis importantes”: a Lei de finanças locais e a Lei de finanças regionais. Sobre a primeira, refere que o “cenário é negro e está a merecer a contestação generalizada das autarquias de todo o país.” Quanto à segunda, diz ao Primeiro Ministro “vá... para a estrada!” Isto porque ele decidiu dar menos 41 milhões de euros à RA Madeira e mais 7 à RA Açores, o que feitas as contas significa um encaixe de 34 milhões de euros para os cofres centrais, o que, segundo Lopes, pode ser bom para os açorianos mas é mau para o país...
Como n’O Dever, não se perde nada em ler estes e outros artigos.
O Ilha Maior destaca a ampliação da Escola Cardeal Costa Nunes (capa e p. 4), a Casa do Pico (p. 2) e na página 3 uma entrevista ao novo Presidente do Vitória Futebol Clube, Manuel Melo – o jornal destaca em grande título: O Vitória encontra-se num descalabro de tesouraria”, segundo Melo.
Um artigo de Manuel Emílio Porto na página 6. Além de umas mensagens encriptadas – o articulista é useiro e vezeiro em comentar citações de terceiros sem que as identifique claramente, destacamos o facto de ele valorizar as obras recentemente realizadasa pela Câmara das Lajes pelos seus bons acabamentos e a actividade desta e do Governo Regional em bem fazer em prol das populações.
Em “Face oculta”, quem escreve sob o pseudónimo “Pedro Damasceno” discorre sobre a importância do turismo no Pico e da importância decisiva das comunidades locais para o seu êxito.
O “homem de mão” do PS, Carlos Leal, que fala sobre tudo sem saber de nada, dá-nos os recados devidos sobre o que o Governo Regional faz, não faz, diz que faz mas não faz, etc. Desta vez, em “Para que a porta não feche” (última página, como sempre) produz dislates sobre a SATA/TAP, aeroportos que são inaugurados sem o serem verdadeiramente, portas que se abrem e que se fecham, correntes de ar e lá o que o pobre homem inventa para salvar faces e ocupar a custo o espaço que (muito generosamente) lhe “dão” neste jornal...
E repetimos: outros assuntos merecem leitura, obviamente!
sexta-feira, outubro 06, 2006
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