domingo, agosto 27, 2006
"Clube de amigos da Vanda Stuart"
A Vila das Lajes do Pico não tem um verdadeiro Clube Naval. Com a obra de protecção da orla marítima quase concluída e o Porto de Recreio que muito em breve será uma realidade, é tempo do Clube ser um verdadeiro clube, ao serviço dos sócios e de quem nos visita. As eleições que em breve se realizarão vão retirar do poleiro Herberto Faria & Amigos.
sábado, agosto 26, 2006
Semana cheia...
Pois é... Bem queríamos ir aqui falando da festa da Semana dos Baleeiros mas a festa foi mais forte que a vontade de escrever, além de tempo livre ter sido coisa pouca nestes dias! Muita animação nas ruas, desporto, e, sobretudo, os espectáculos: vimos e ouvimos tudo, mas o que mais nos espantou foi a música e o teatro no Auditório: as Lajes parecem uma capital de cultura, embora à sua dimensão, claro; mas a verdade é que em termos de diversidade de oferta é muito bom. Hoje vimos o excelente Forte de Santa Catarina, agora Posto de Turismo com uma loja como não é costume ver, bom gosto e oferta a condizer. Logo à noite vamos à Matriz ver o Coro das Lajes com a Orquestra Sinfónica Juvenil e esperamos que seja um concerto inesquecível. Depois, a Filarmónica Gil. Depois, um copo no Clube Naval ou no Jafumega ou na Tasca d'Arrasar... Até...
segunda-feira, agosto 21, 2006
"Festa e pão"
sábado, agosto 19, 2006
A espada da justiça
Já nesta semana se nota maior número de visitantes no concelho. E muitos são os que trabalham para os receber bem. Apetece perguntar aos senhores Paulo Luís Ávila e José Luís (Baleeiro...) o que fizeram em benefício da Vila e do Concelho: nada, nadinha, como se sabe! A nossa sorte é que o senhor Paulo Luís Ávila está a caminho do canadá (passando por Roma...) e o senhor José Luís (Baleeiro...) aguarda (nervosamente...) a "espada da justiça". Passamos bem sem eles, graças a Deus!
sexta-feira, agosto 18, 2006
"Vidas duras"
A Semana dos Baleeiros não é o único acontecimento cultural digno de relevo na Vila das Lajes. No dia 13, por exemplo, a Câmara deu-nos um excelente exemplo do que pode ser um espectáculo musical nesta ilha; falamos do concerto do Bandamo Trio - cordas. Eis a opinião de Geraldo Soares (O Dever, edição de 17 de Agosto, última página): "(...) o belíssimo espectáculo a que tive a honra de assistir no Auditório Municipal, na noite de treze. Tocava um extraordinário conjunto, os Bandamo Trio (...). Foi de sonho, foi fascinante. Pena que a assistência fosse composta por um número reduzidíssimo de pessoas. Decepcionante e lamentável."
"Telhados de vidro"
Na edição de hoje (18 de Agosto) de O Dever, José Augusto Soares, publica uma prosa acertada (Telhados de vidro, página 9) sobre alguns dislates do Ilha Maior. Transcrevemos aqui integralmente o artigo, com a devida vénia:
Telhados de vidro«Na sua edição de 4 de Agosto, publicou o jornal Ilha Maior, sob o título Fotos da Semana (pág. 12), duas fotografias de duas casas nas Lajes (a da Maricas Tomé e outra mesmo ao lado do café Baleeiro), com alguns comentários “piedosos”, sarcásticos e absolutamente dispensáveis.
Acrescente-se que em cima do título do jornal, pode ler-se “Madalena, um concelho em Progresso”, o que se saúda e até aplaude.
Porém, foi pena que o jornal tenha gasto combustível e tempo na deslocação às Lajes para tirar as duas fotografias referidas, porque bem mais perto, diria mesmo “em casa”, têm vários exemplos semelhantes, cuja divulgação contribuiria, certamente, para o progresso mais acelerado do concelho que representam.
Como não fizeram, aqui fica uma pequena amostra, tirada mesmo à entrada da Madalena vindo da Criação Velha, antes da saída para o Valverde, não resistindo a citar, com a devida vénia, uma das legendas que o Ilha Maior entendeu publicar com uma das fotos das Lajes: “A mãe natureza vai acabar por reciclar o espaço! Talvez por isso venha a ser uma atracção turística!” Fim de citação.
Fico satisfeito por, deste modo, ter podido contribuir para o desenvolvimento turístico da Madalena... e aproveito o ensejo para convidar todos os interessados a um passeio pela Rua Padre Tomás de Medeiros, com paragem obrigatória no nº 4, onde através da envidraçada porta se pode desfrutar de um autêntico jardim-botânico, tal a riqueza da flora li em exposição. Outro ponto de alto valor turístico é o nº 15 da rua onde se situa a Agência Teles, tomando-se o devido cuidado para não levar com qualquer parede em ruína em cima da máquina fotográfica. E não para fim da festa uma passagem pelos contentores, vulgo residências, quase colados a um dos hipermercados. Têm bom aspecto, e dignificam quem tanto se preocupa com as desgraças alheias... E ainda dentro da mesma freguesia, na Areia Larga, mesmo junto ao Ancoradouro, é salutar observar as ruínas abandonadas do que foi em tempos um grande solar, restando a consolação de, uma vez mais, a “mãe natureza acabar por reciclar o espaço”...
Poderia continuar na elaboração de uma visita-guiada aos edifícios degradados e abandonados na Madalena, mas fico por aqui.
Não esqueço que boa parte do brilho do jornal desta vila é devido a ilustres lajenses, bastando pensar no Prof. José Azevedo e no Maestro Emílio Porto, que nele colaboram regularmente, aos quais acrescentaria o José Manuel Moniz, meu companheiro de brincadeira nas Lajes da nossa meninice, mas que vive na Madalena há muitos anos.
Sei e respeito as razões que levam os dois primeiros a fazê-lo, mas como já disse aos próprios, lamento.
O Ilha Maior não precisa de fazer chacota gratuita com situações pontuais nas Lajes, devendo antes pugnar pela sua terra e deixar as dos outros em paz, ainda que todas sejam picarotas. Para mais, quando a Madalena também apresenta “telhados de vidro”, os quais, como é sabido, podem ser quebrados por alguma pedra que faça ricochete.
Sendo o jornal propriedade do Círculo de Amigos da Ilha do Pico, dir-se-ia que com amigos destes as Lajes não iriam a lado nenhum.
Não queria ter feito este artigo.
Mas “quem não sente não é filho de boa gente!”»
Já agora, um esclarecimento nosso: a casa referida como mesmo ao lado do Baleeiro (ainda) pertence à Planipico e está sob processo judicial; a Maricas Tomé é propriedade da Direcção Regional da Segurança Social, para instalação dos serviços da segurança social na Vila das Lajes do Pico: a cedência pela Câmara deste edifício a este departamento governamental foi decidida pelo Executivo da Câmara Municipal das Lajes do Pico, em reunião realizada a 19 de Maio de 2005, onde foi deliberado por unanimidade a cedência do imóvel – assunto então tornado público.
Telhados de vidro«Na sua edição de 4 de Agosto, publicou o jornal Ilha Maior, sob o título Fotos da Semana (pág. 12), duas fotografias de duas casas nas Lajes (a da Maricas Tomé e outra mesmo ao lado do café Baleeiro), com alguns comentários “piedosos”, sarcásticos e absolutamente dispensáveis.
Acrescente-se que em cima do título do jornal, pode ler-se “Madalena, um concelho em Progresso”, o que se saúda e até aplaude.
Porém, foi pena que o jornal tenha gasto combustível e tempo na deslocação às Lajes para tirar as duas fotografias referidas, porque bem mais perto, diria mesmo “em casa”, têm vários exemplos semelhantes, cuja divulgação contribuiria, certamente, para o progresso mais acelerado do concelho que representam.
Como não fizeram, aqui fica uma pequena amostra, tirada mesmo à entrada da Madalena vindo da Criação Velha, antes da saída para o Valverde, não resistindo a citar, com a devida vénia, uma das legendas que o Ilha Maior entendeu publicar com uma das fotos das Lajes: “A mãe natureza vai acabar por reciclar o espaço! Talvez por isso venha a ser uma atracção turística!” Fim de citação.
Fico satisfeito por, deste modo, ter podido contribuir para o desenvolvimento turístico da Madalena... e aproveito o ensejo para convidar todos os interessados a um passeio pela Rua Padre Tomás de Medeiros, com paragem obrigatória no nº 4, onde através da envidraçada porta se pode desfrutar de um autêntico jardim-botânico, tal a riqueza da flora li em exposição. Outro ponto de alto valor turístico é o nº 15 da rua onde se situa a Agência Teles, tomando-se o devido cuidado para não levar com qualquer parede em ruína em cima da máquina fotográfica. E não para fim da festa uma passagem pelos contentores, vulgo residências, quase colados a um dos hipermercados. Têm bom aspecto, e dignificam quem tanto se preocupa com as desgraças alheias... E ainda dentro da mesma freguesia, na Areia Larga, mesmo junto ao Ancoradouro, é salutar observar as ruínas abandonadas do que foi em tempos um grande solar, restando a consolação de, uma vez mais, a “mãe natureza acabar por reciclar o espaço”...
Poderia continuar na elaboração de uma visita-guiada aos edifícios degradados e abandonados na Madalena, mas fico por aqui.
Não esqueço que boa parte do brilho do jornal desta vila é devido a ilustres lajenses, bastando pensar no Prof. José Azevedo e no Maestro Emílio Porto, que nele colaboram regularmente, aos quais acrescentaria o José Manuel Moniz, meu companheiro de brincadeira nas Lajes da nossa meninice, mas que vive na Madalena há muitos anos.
Sei e respeito as razões que levam os dois primeiros a fazê-lo, mas como já disse aos próprios, lamento.
O Ilha Maior não precisa de fazer chacota gratuita com situações pontuais nas Lajes, devendo antes pugnar pela sua terra e deixar as dos outros em paz, ainda que todas sejam picarotas. Para mais, quando a Madalena também apresenta “telhados de vidro”, os quais, como é sabido, podem ser quebrados por alguma pedra que faça ricochete.
Sendo o jornal propriedade do Círculo de Amigos da Ilha do Pico, dir-se-ia que com amigos destes as Lajes não iriam a lado nenhum.
Não queria ter feito este artigo.
Mas “quem não sente não é filho de boa gente!”»
Já agora, um esclarecimento nosso: a casa referida como mesmo ao lado do Baleeiro (ainda) pertence à Planipico e está sob processo judicial; a Maricas Tomé é propriedade da Direcção Regional da Segurança Social, para instalação dos serviços da segurança social na Vila das Lajes do Pico: a cedência pela Câmara deste edifício a este departamento governamental foi decidida pelo Executivo da Câmara Municipal das Lajes do Pico, em reunião realizada a 19 de Maio de 2005, onde foi deliberado por unanimidade a cedência do imóvel – assunto então tornado público.
quinta-feira, agosto 17, 2006
Semana dos Baleeiros - Lajes, capital cultural do Pico
Segunda 21 começa a grande festa da Semana dos Baleeiros. MUITOS E BONS ESPECTÁCULOS E ACTIVIDADES DE TODO O TIPO. BOA ORGANIZAÇÃO. BOM ACOLHIMENTO!
PROGRAMA RELIGIOSO:
Sexta-Feira 18, 18.30 Horas:
INÍCIO DO NOVENÁRIO COM EUCARISTIA – Igreja de São Francisco
Sábado 19,18.30 Horas:
EUCARISTIA DO NOVENÁRIO – Igreja de São Francisco
Domingo 20, 21 Horas:
EUCARISTIA SEGUIDA DE PROCISSÃO DE VELAS – Igreja de São Francisco
De Segunda-Feira 20 a Sexta-Feira 25, 18.30 Horas:
EUCARISTIA DO NOVENÁRIO – Igreja Matriz
Sábado 26,19.30 Horas:
EUCARISTIA DO NOVENÁRIO – Igreja Matriz
DOMINGO 27:
10 HORAS: EUCARISTIA COM O SACRAMENTO DA SANTA UNÇÃO AOS DOENTES – Igreja Matriz
16 Horas: EUCARISTIA SOLENE – Igreja Matriz
18 Horas: PROCISSÃO COM A IMAGEM E SERMÃO NA PESQUEIRA
SEGUNDA-FEIRA, 21
17.00 horas – Parque de Campismo: Voleibol de Praia
19.00 horas – Galeria Municipal, Convento de São Francisco: Exposição Rendas do Pico – 100 Anos de Memória, da Associação O Alvião
20.00 horas – Auditório Municipal: Sessão Solene de Abertura Oficial da Semana dos Baleeiros 200620.30 horas – Largo Edmundo Machado Ávila (Cruzeiro): Filarmónica Liberdade Lajense
22.00 horas – Palco da Pesqueira: Grupo Trovas do Sul
23.00 horas – Auditório Municipal: Jogo de Cartas, pelo Teatro de Giz
quinta-feira, agosto 10, 2006
Cultura e gravatas
O caro leitor “abre” o portal do Governo Regional. Com está, nesse momento, interessado em saber o que o Governo faz pela cultura da Região, nada mais natural do que consultar a “pasta” respectiva: clica em DRaC e o que vê?
Índice de Conteúdos:
Notícias do Gacs
“Lusotango” na Graciosa e em S. Miguel
Mais Notícias do Gacs >>>
Outros Conteúdos
Legislação em vigor
Direcção de Serviços dos Bens Patrimoniais e Acção Cultural
Notícias
Plano de actividades
Mais Outros Conteúdos >>>
Já apreensivo pela pobreza exposta, arrisca a clicar em “Plano de Actividades” e o que vê? Nada! Absolutamente nada! Nem uma linha! E pode continuar, pois o deserto de ideias e de projectos é o mesmo. Até tem um “link” para o POC – Programa Operacional de Cultura, programa comunitário gerido pelo Ministério da Cultura – sim, esse, o da dona Isabel Pires de Lima… – que… não tem aplicação na RAA!
O que fazem Carlos César e o dr Vasco Costa? Para onde foi, por exemplo, o projecto (insuficiente, embora qualquer coisa de útil) “Artes do palco”? O que fazem Carlos César e o dr Vasco Costa para apoiar os esforços municipais na formação e na divulgação cultural (latus sensu)? Por exemplo: a rede regional de teatros? A rede museológica do património baleeiro (para colocar as lanchas no mar quem dá o dinheiro, aqui nas Lajes, é a Câmara…) e a dinamização das actividades pós era da caça à baleia? Como dinamizam as políticas de incentivo à escrita e à leitura? No fundo: onde está o “programa” do Governo Regional para a imensa área cultural?
Aqui, na ilha, gostamos muito de ver o senhor Carlos César em campanha eleitoral. Gostamos igualmente muito de ver o dr Vasco Costa encher a boca de “povo” e de “sou picaroto e amo o Pico” e de mostrar as suas gravatas. Gostaríamos mais deles se trouxessem um bolso cheio de medidas concretas do seu Programa para a Cultura com o objectivo de o articular com as Câmaras locais. Somos crentes. Nunca deixaremos de pensar que isto vai ser possível. Se mudarem os governantes também não nos importaremos.
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Já apreensivo pela pobreza exposta, arrisca a clicar em “Plano de Actividades” e o que vê? Nada! Absolutamente nada! Nem uma linha! E pode continuar, pois o deserto de ideias e de projectos é o mesmo. Até tem um “link” para o POC – Programa Operacional de Cultura, programa comunitário gerido pelo Ministério da Cultura – sim, esse, o da dona Isabel Pires de Lima… – que… não tem aplicação na RAA!
O que fazem Carlos César e o dr Vasco Costa? Para onde foi, por exemplo, o projecto (insuficiente, embora qualquer coisa de útil) “Artes do palco”? O que fazem Carlos César e o dr Vasco Costa para apoiar os esforços municipais na formação e na divulgação cultural (latus sensu)? Por exemplo: a rede regional de teatros? A rede museológica do património baleeiro (para colocar as lanchas no mar quem dá o dinheiro, aqui nas Lajes, é a Câmara…) e a dinamização das actividades pós era da caça à baleia? Como dinamizam as políticas de incentivo à escrita e à leitura? No fundo: onde está o “programa” do Governo Regional para a imensa área cultural?
Aqui, na ilha, gostamos muito de ver o senhor Carlos César em campanha eleitoral. Gostamos igualmente muito de ver o dr Vasco Costa encher a boca de “povo” e de “sou picaroto e amo o Pico” e de mostrar as suas gravatas. Gostaríamos mais deles se trouxessem um bolso cheio de medidas concretas do seu Programa para a Cultura com o objectivo de o articular com as Câmaras locais. Somos crentes. Nunca deixaremos de pensar que isto vai ser possível. Se mudarem os governantes também não nos importaremos.
domingo, agosto 06, 2006
Semana dos Baleeiros 2006
As festas de S. Roque, Madalena e Lajes (e Horta e S. Jorge, etc.) ganham em cada ano mais ou menos notoriedade em especial pela inclusão no respectivo Programa de nomes com maior “visibilidade”: o que significa, nos nossos dias, porque aparecem mais vezes nos ecrãs das nossas televisões e na imprensa. Ser mais conhecido, todavia, não significa necessariamente ter mais qualidade (desportiva, artística, cívica…). Os autarcas resistem mais ou menos, por razões de ordem bem diversa, a terem no seu concelho, no caso da música, “nomes só por terem”; procuram um equilíbrio entre o popularucho e a qualidade artística. Na nossa Vila das Lajes, achamos que se persegue com mais denodo a qualidade dos participantes. Vejamos o Programa deste ano da Semana dos Baleeiros: uma exposição de rendas tradicionais, da Associação o Alvião, sob a responsabilidade directa de Norberta Amorim e Alberto Correia. Na Pesqueira, um novo grupo de música tradicional do nosso concelho, o Trovas do Sul; depois, 2 bandas do melhor que há no panorama juvenil: X-Wife (pop) e Terrakota (world); neste capítulo, o sábado fecha com um grande espectáculo: Filarmónica Gil, o agrupamento de João Gil, um dos músicos que mais fez pela renovação da música popular portuguesa; o fado, sempre bem-vindo, vem com vozes que nos dizem ser das mais prometedoras, nada mais nada menos que vencedores da famosa Grande Noite do Fado que todos os anos se realiza no Coliseu de Lisboa; mas a maior aposta é sem dúvida na apresentação da Orquestra Sinfónica Juvenil, sob a direcção de Christopher Bochmann – além do espectáculo na Pesqueira, apresenta duas formações de câmara (cordas e sopros) no Auditório Municipal e no sábado à noite na Igreja Matriz, uma actuação inédita com o Grupo Coral das Lajes. Teatro vai haver com o grupo da terra, o Muitieramá e com o Teatro de Giz, da Horta. Jazz, também, com o Cícero Lee trio. Cinema, na linha do que vem sendo exibido no Auditório Municipal desde há cerca de um ano. A música dos nossos artistas tem um grande e justificado peso: a Tuna da Casa do Povo das Ribeiras apresenta-se no Auditório e a Orquestra Municipal encerra os espectáculos na Pesqueira. No Cruzeiro têm lugar as nossas 6 Filarmónicas – União Ribeirense, Liberdade Lajense, Lira Fraternal Calhetense, Recreio dos Pastores, Recreio Ribeirense e União Musical da Piedade – e as convidadas Unânime Praiense (Praia do Almoxarife, Faial), Estrela do Oriente (Povoação, S. Miguel) e a União e Progresso Madalense.
É claro que o Programa Religioso se mantém inalterável – e, para bem de todos, não poderia ser de outra maneira.
sábado, agosto 05, 2006
Entre o religioso e o profano
As festas de verão da nossa ilha têm um padrão idêntico. No essencial, respeitam uma componente religiosa e outra, digamos, pagã. O que não é de estranhar, pois a tradição portuguesa é desta linha. Mesmo as grandes festas que aparentemente nada devem ao âmbito religioso, procuram quase sempre integrar aspectos ou momentos que são devedores de um “sagrado laico": um sentimento idêntico percorre aqueles que num sábado à noite acendem isqueiros (e telemóveis…) em frente ao palco onde actua uma banda de música moderna e no domingo seguinte integram uma procissão religiosa. Estes são fenómenos sobejamente estudados, por disciplinas tanto da área das ciências humanas como das biológicas, ou daquelas que cruzam saberes aparentemente distantes entre si.
Julgamos que estes são questões interessantes que podem servir-nos de reflexão – antes (ou depois) de entrarmos na euforia (desejada!) da Festa!
quinta-feira, agosto 03, 2006
Mística das nuvens do vulcão do Pico
Victor Hugo Forjaz,Lurdes Oliveira,Zilda Melo França,João Fernandes e Urbano Bettencourt são os autores desta obra, MÍSTICA DAS NUVENS DO VULCÃO DO PICO, já apresentada na ilha (S. Roque). Nas Lajes será apresentada durante a Semana dos Baleeiros (de 21 a 27 de Agosto). A edição é do OVGA - Observatório Vulcanológico dos Açores. Preço de venda ao público de €12.
quarta-feira, agosto 02, 2006
BSE no Pico
Segundo o Diário Digital, “foi detectado um caso de uma vaca com BSE, vulgarmente conhecida por doença das vacas loucas, numa exploração da ilha do Pico. O Governo açoriano decretou o sequestro sanitário do local.
Em comunicado, a secretaria regional da Agricultura e Florestas, o diagnóstico da infecção foi confirmado esta quarta-feira pelo Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, depois de ter sido realizado um teste rápido de despistagem da vaca, que deu positivo, aquando do seu abate.
A carcaça do animal foi destruída de imediato, sendo cumpridos todos os procedimentos de segurança em vigor no âmbito do sistema operacional de controlo e vigilância à Encefalopatia Bovina Espongiforme (BSE), refere a mesma nota.
Foi ainda determinado o abate de todos os animais coabitantes e os descendentes do animal contaminado na exploração da ilha do Pico.
Este caso eleva para seis o número de animais diagnosticados com BSE nos Açores. A primeira ocorrência registou-se em Novembro de 2000, numa vaca importada da Alemanha.”
Esperamos que as autoridades sanitárias tomem as necessárias medidas de controlo e que os serviços autárquicos e governamentais actuem junto das instituições e dos cidadãos de forma a evitar um clima de alarme social.
Em comunicado, a secretaria regional da Agricultura e Florestas, o diagnóstico da infecção foi confirmado esta quarta-feira pelo Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, depois de ter sido realizado um teste rápido de despistagem da vaca, que deu positivo, aquando do seu abate.
A carcaça do animal foi destruída de imediato, sendo cumpridos todos os procedimentos de segurança em vigor no âmbito do sistema operacional de controlo e vigilância à Encefalopatia Bovina Espongiforme (BSE), refere a mesma nota.
Foi ainda determinado o abate de todos os animais coabitantes e os descendentes do animal contaminado na exploração da ilha do Pico.
Este caso eleva para seis o número de animais diagnosticados com BSE nos Açores. A primeira ocorrência registou-se em Novembro de 2000, numa vaca importada da Alemanha.”
Esperamos que as autoridades sanitárias tomem as necessárias medidas de controlo e que os serviços autárquicos e governamentais actuem junto das instituições e dos cidadãos de forma a evitar um clima de alarme social.
Bom senso e moderação
Somos um grupo de cidadãos que aposta no progresso do Concelho das Lajes do Pico, da Ilha do Pico e do Arquipélago dos Açores.
Não nos movem interesses de grupo: sejam eles partidários, religiosos ou outros. Não colocamos os nossos interesses individuais acima dos interesses colectivos.
Criamos este blogue para termos na blogoesfera vozes sensatas e moderadas a falar do que é nosso: sem má educação, sem vinganças e rancores, sem afrontar a intimidade de cada um, sem calúnias ou difamações. A blogoesfera é um espaço de liberdade onde a liberdade de cada um não pode ser menosprezada e ofendida.
Outros assuntos ou notícias, do país e do mundo, sob diferentes prismas, também aqui terão o seu espaço. Esperamos, assim, contribuir um pouco para uma intervenção cívica mais informada, plural e crítica.
Não esperem aqueles que agora nos lêem que este Lajes do Pico esteja constantemente a ser "actualizado", não nos sobra muito tempo dos nossos afazeres diários para isso. Contudo, desejamos que a vossa participação seja activa e desafiadora.
Não nos movem interesses de grupo: sejam eles partidários, religiosos ou outros. Não colocamos os nossos interesses individuais acima dos interesses colectivos.
Criamos este blogue para termos na blogoesfera vozes sensatas e moderadas a falar do que é nosso: sem má educação, sem vinganças e rancores, sem afrontar a intimidade de cada um, sem calúnias ou difamações. A blogoesfera é um espaço de liberdade onde a liberdade de cada um não pode ser menosprezada e ofendida.
Outros assuntos ou notícias, do país e do mundo, sob diferentes prismas, também aqui terão o seu espaço. Esperamos, assim, contribuir um pouco para uma intervenção cívica mais informada, plural e crítica.
Não esperem aqueles que agora nos lêem que este Lajes do Pico esteja constantemente a ser "actualizado", não nos sobra muito tempo dos nossos afazeres diários para isso. Contudo, desejamos que a vossa participação seja activa e desafiadora.
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